duas vidas
DUAS VIDAS
OH morte que pensas embairmos e nos arrebata
Na promessa de uma vida linda e feliz
Sei que vem feito uma aragem e nossa alma escancara
E com aparência genial em apena um segundo SE DIZ
CHegas sem hora marcada, sem convite impresso
E o moribundo é calado, sem direito a despedida
Deixando os amigos e parentes curtindo um mistério
´´As vezes até esperando nosso regresso
Agradecemos a Deus certas horas, o nascer
Mas em certos momentos sofrendo pelos nossos méritos
antes de entregamos aos braços do nosso fenec er,
somos forçados a pensarmos:Ho! vida!
Sinistra hora que NOS trouxestes aqui
Pois tudo que ganhamos foi um passaporte para uma nova ida........
veronica Jacó petrovana. 11.02.2012
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v03/2012 15:15 - Miguel Jacó
PADECEMOS POR FORÇA DA MUTAÇÃO.
Padecemos por força da mutação,
As nossas vidas fazem um rodízio,
Consagramos a matéria de antemão,
Na verdade o brilho está no espírito.
Condenados estão os que padecem,
Em preparo para a desencarnação,
O nosso ego por muito prevalece,
Incrustado nesta carne com paixão.
As memórias são zeradas a cada vida,
Nada sabemos do momento anterior
A sensação do fervilhar duma ferida.
Desvalido da certeza em absoluto
Mergulhamos num poço afunilado,
Retornar é impossível, nos é vedado.
Boa tarde Petrovana, seus versos narram a nossa melancolia, quando tomamos ciência de que haveremos de sair do mistério desta vida, para adentrarmos no enigma da vida subjetiva. Parabéns pelo seu contundente soneto. Um grande abraço.MJ.
Brigado Poeta Maico pela sua interação aos mes pequenos versos..
um abraço....
PetrÕ.......