Visos de ternura !
Visos de ternura !
Meu frágil coração, porque cortejas
Se não tens uma estrela em teu destino
Nem os visos de ternura repentinos
Enfim, porque ardes de amor e a desejas
Sem esperança as lágrimas que choras
Rude golpe que sofreste, desilusão
A esta, se antepõem juras de paixão
Vê, meu pobre coração, a quem adoras
Os sôfregos instantes de encantamento
Que os olhos de invejoso desencantou
Alterem sua pujança, sua figura
E que o rio, onde minha mágoa murmura
Lhe leve da lua, a diáfana formosura
E me afaste de fatal pressentimento
Porangaba, 11-02-2012
Armando A. C. Garcia
Visite meu blog: brisadapoesia.blogspot.com