RIO DE LÁGRIMAS
Minhas vontades afundaram em um rio...
Um rio de águas salgadas produzido
Pelas amargas lágrimas que hoje persistem
Em emanar perenemente da minha alma.
Às vezes bate a minha porta, de soslaio,
Uma vontade insípida e negra escura
De submergir completo nas águas insólitas
Desta amargura e ali me deixar sepultado...
Sinto um incontrolável abismo crescente
Que, tal qual uma espada flamejante, pende
Sobre meus pensamentos frágeis sitiados...
Os meus caminhos neste Vale sempre levam
A desilusão última do coração.
Só falta a cristalização do corpo em pó...
Diógenes Jacó, Araripina, 10/02/12.
Minhas vontades afundaram em um rio...
Um rio de águas salgadas produzido
Pelas amargas lágrimas que hoje persistem
Em emanar perenemente da minha alma.
Às vezes bate a minha porta, de soslaio,
Uma vontade insípida e negra escura
De submergir completo nas águas insólitas
Desta amargura e ali me deixar sepultado...
Sinto um incontrolável abismo crescente
Que, tal qual uma espada flamejante, pende
Sobre meus pensamentos frágeis sitiados...
Os meus caminhos neste Vale sempre levam
A desilusão última do coração.
Só falta a cristalização do corpo em pó...
Diógenes Jacó, Araripina, 10/02/12.