Dest’arte
 
Sou aquele que desperta as almas escuras:
Enigmas da noite, por todo esplendor...
Em que vagam, por abstinências e dor,
Dos meus olhos fechados são murmuras...
 
E os elevo, à grandeza de vossas alvuras...
Ó vultos transparentes de visão ardor
De minh’alma cansada, e de vos pecador,
Que os mortais não nos vejam amarguras!
 
E na profundeza vã das miragens, aberta,
A porta dos espíritos vãos, que desperta,
Que nos revele o dest’arte do amor-pagão...
 
E na noite, pálida, a‘lma branca que vaga,
Sob o imenso olimpo de fogo, agonia apaga,
E os vês, dias de glórias sob vossa ilusão...
 
(Poeta Dolandmay)






Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 08/02/2012
Reeditado em 08/02/2012
Código do texto: T3487688
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