NESTES PRADOS LONGÍNQUOS

O prado do teu coração tornou-se distante

Deixaste invadir a erva daninha da solidão

Já não floreia carinho em nenhum instante

Fizeste cercado à tua volta, vive em prisão.

Borboleta de esperança não mais sobrevoa

Não há flores de afeto, tão pouco perfume

A gota de ternura por lá já não mais escoa

O teu interior agora em deserto se resume.

Nestes prados longínquos ninguém acessa

Viraste as costas para orbe de sentimentos

Não se sente nada vindo de ti, nem ventos.

Deixaste dominar-te pelas pedras malditas

Que submerge tua alma e a torna cinzenta

Desfalece famílias, faz a nação sangrenta!

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 08/02/2012
Código do texto: T3486253
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