NESTES PRADOS LONGÍNQUOS
O prado do teu coração tornou-se distante
Deixaste invadir a erva daninha da solidão
Já não floreia carinho em nenhum instante
Fizeste cercado à tua volta, vive em prisão.
Borboleta de esperança não mais sobrevoa
Não há flores de afeto, tão pouco perfume
A gota de ternura por lá já não mais escoa
O teu interior agora em deserto se resume.
Nestes prados longínquos ninguém acessa
Viraste as costas para orbe de sentimentos
Não se sente nada vindo de ti, nem ventos.
Deixaste dominar-te pelas pedras malditas
Que submerge tua alma e a torna cinzenta
Desfalece famílias, faz a nação sangrenta!
Uberlândia MG