O Cético
"Pois tudo se compreende,
sem entendimento"
Julgando ser, por ver o que parece,
Aquilo que parece... "O que não ser?"
O cético acredita, por não crer...
E duvida de tudo que aparece.
E, vendo o que aos Olhos desaparece,
Deixa marcas, na Vereda, a dizer:
"Como acreditar, se não posso ver?"
Duvida até da Estrela que esplandece!
E, no rumo duvidoso... Insistiu!
No entanto, de tanto errar... Desistiu!
Foi morar nos Montes, inconsolável...
E, na solidão, tristonho aprendeu
Que tudo pelo incerto se estendeu...
Que tudo advém de origem inefável!
*Decassílabos desbravadores...
07/02/2012