Soneto sem Nome
Soneto sem Nome
Quão belo sois nas graças do celestial
Valsando sob os raios fulgurantes
Dos empirismos do amor paradoxal
Que inebriam as auroras repousantes
Vozes tácitas argúem fidalguias
Dos mais ternos entre os sacramentos
Venerável devoção as três marias
Que relutam sinceros sentimentos
Magia dos fados, volúpia da sedução
Revigoram latente jovialidade
Pusilânimes, ó céptica comoção
“Vainqueur charmaint” ao poder se perder
Ao despertar dos abrasivos d´alma
Cênicos das venturas de viver
Dedico essas humildes linhas a um dos maiores e mais iluminados poetas nacionalistas da América do Sul, o chileno Pablo Neruda (In Memoriam).