Crack de rua
Logo que ele nasceu se viu um craque
Ainda não cresceu e se agarrou ao crack
Devorava a bola,devorava a bolinha
Com os pé e com o nariz girava em rinha
Assistindo à pelada a cada gol delirava
Se assistia jogando, estava em delírio
Em grito de êxtase se deitava em cova
A fé da conquista em corpo em martírio
Campo em desnível torturava o craque
Pedras de crack torturavam o mágico
Que atire a primeira, mas não no trágico
Por que o carregavam em destaque?
Ainda tinha a fazer mais e mais gols
Cobriram-no de pó, e o jogo ali acabou