= PERTO DO SINO =
PERTO DO SINO
(Ao poeta Mario Quintana)
“O verso não embala! O verso abala!”
(M. Quintana)
Gostava quando menino,
De ir na “torre” da igreja,
- Fim de tarde que lateja -
Sem por isso ser mofino...
No alto, onde o vento bafeja,
Ficava “surdo” com sino,
Eu, mais um outro menino,
Livre de culpa, ou de queixa...
Olhava a praça de cima,
Gritava por minha “prima”,
Que embaixo acenava em vão...
Do ponto que me encontrava,
A praça inteirinha dava
Na “dobra” da minha mão!
Em 01.02.012
Ronaldo Trigueiros Lima
PS. Meu irmão Waltinho,
disse que meu verso badala!
Do livro: “Desencanto”