Vida.

Não sei se vejo a saída para esta vida que cresce e remexe.
Se vejo a vida que ressurge e espraiou-se...
Ela a eleita...desdita...que nasce,cresce e morre...
Se quiser, se perpetua.

Ah vida! esta calamidade que invade: Devora.
Devora; ó vida, tudo que chamamos de viver...
Não vacilas, transborda ás vias de poder...
E deixa que um dia tudo feneça: Sem cessar...

Célula a célula vibrando na alameda do findar...
Vai vida dá adeus ao Mundo e volte ao ciclo...
Onde o carbono será reposto...

Onde as cadeias darão vida a outros nascentes...
Que em pertinácia insistiram: Plantas ou não...
Mais seres da eterna criação...De quem?
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 04/02/2012
Código do texto: T3480612
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