Meu peito se desfez neste tormento
Qual pássaro que voa sem destino
Perdido a vagar feito um menino
Se o âmago dominou o meu pensamento
Carrego á dor, vazio e solidão
Tinta negra que escrevo este seu nome
Minha alma grita até soluça e geme
Mais nada que restou no coração
Nesta paixão poética e nutrida
Nos versos, pinto telas pela vida
E quando escrevo sinto-me uma fera
Coração inquieto já fenece
E bebo teu veneno que oferece
Matando assim meus sonhos de quimera.
Oliveira Rosa
Guarulhos, 04/02/12, 09h59min.