SAUDADE

Amarga saudade que em mim habita

Que não me dá descanso e não sossega

Por que não consigo te fazer bendita,

Flor de lembrança que a mim se apega?

Por que me perco em teu imenso vazio

Buscando na neblina que me envolve

Recordações que me cercam como um rio

Ilhando minha paz que se dissolve

Saudade minha que também é dela

Que me tortura, me angustia, e se revela

Como poeira ardente que me queima

Não vejo a hora em que me deixes só

Ou a tragas de volta limpando esse pó

Com o que me cobres com tua teima.

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 04/02/2012
Reeditado em 31/07/2018
Código do texto: T3479574
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