ESQUELETO
Um desafio agora frente a mim
Um palpitar também – uma agonia,
A inspiração procuro, e, fugidia,
A branca folha ri-se no ínterim...
Nesse intermédio, nada me alumia,
Que dor utilizar a letra assim:
Na estética somente – sem um fim,
E onde está escondida a poesia?
Nesse interlúdio, nesse frontispício,
Contemplo a natureza e o dicionário,
Aos últimos vestígios do solstício...
As Musas ignoram meu soneto,
É um solfejar apenas – multivário,
Metalinguagem só – um esqueleto.
23/O3/2O11
Ilustração usada com permissão. Obrigado Ideraldo!
http://ideraldosimoes.blogspot.com/search?updated-max=2011-06-10T12:12:00-07:00&max-results=50
Um desafio agora frente a mim
Um palpitar também – uma agonia,
A inspiração procuro, e, fugidia,
A branca folha ri-se no ínterim...
Nesse intermédio, nada me alumia,
Que dor utilizar a letra assim:
Na estética somente – sem um fim,
E onde está escondida a poesia?
Nesse interlúdio, nesse frontispício,
Contemplo a natureza e o dicionário,
Aos últimos vestígios do solstício...
As Musas ignoram meu soneto,
É um solfejar apenas – multivário,
Metalinguagem só – um esqueleto.
23/O3/2O11
Ilustração usada com permissão. Obrigado Ideraldo!
http://ideraldosimoes.blogspot.com/search?updated-max=2011-06-10T12:12:00-07:00&max-results=50