DESALENTO NU
Acho-me encarcerado e só num labirinto,
Nuvens sombrias pairam sobre meu olhar,
Não permitem que veja o brilho no infinito,
Enxergo unicamente a cor negra a me atar...
Os passos que empreendo não trazem alento
Porque não me conduzem a lugar nenhum.
Não existem mais tempo ou espaço em minha mente,
Tudo são ecos surdos de sombras comuns.
Nasci só, mas preciso de ti junto a mim.
Preciso de teus olhos para olhar por mim.
Vem comigo para onde o ir nos levar, assim.
Há lírios nos campos, nos vales distantes;
Não há flores ou amor sem teu cheiro e calor;
Aspiro ao teu ser único, como fora antes...
Diógenes Jacó, Araripina, 03/02/12
Acho-me encarcerado e só num labirinto,
Nuvens sombrias pairam sobre meu olhar,
Não permitem que veja o brilho no infinito,
Enxergo unicamente a cor negra a me atar...
Os passos que empreendo não trazem alento
Porque não me conduzem a lugar nenhum.
Não existem mais tempo ou espaço em minha mente,
Tudo são ecos surdos de sombras comuns.
Nasci só, mas preciso de ti junto a mim.
Preciso de teus olhos para olhar por mim.
Vem comigo para onde o ir nos levar, assim.
Há lírios nos campos, nos vales distantes;
Não há flores ou amor sem teu cheiro e calor;
Aspiro ao teu ser único, como fora antes...
Diógenes Jacó, Araripina, 03/02/12