Soneto da Sandália

Uma singela homenagem aqui exponho

À Maria, onipresente em minha vida,

Por ser, entre tantas outras, a mais querida

À minha vista, superando o meu sonho.

É óbvio que o agrado se faz mero símbolo

Diante da única, inestimável e pura beleza

Que é contemplada quando tenho a certeza

De que falo de Maria, me dando um estímulo

De tentar satisfazê-la a todo custo:

Seja dando a vida, atirando-me às chamas

Seja fazer o seu bem de modo injusto

Seja acreditando(e acredito) que me amas

Seja, ao teu soluçar, pregando um susto

Mas que seja, a começar, dando Havaianas!

Obs: Dei Havaianas à minha namorada como presente de aniversário. Foi o presente que ela me pediu. Junto às Havaianas, entreguei o pedaço de papel onde rabiscara esses versos.