Soneto louco.

Decidi escrever um soneto louco.

Só para ver se estou disposto,

A redigir sobre um certo tempo,

Onde a política só traz desgosto.

O momento do ego exacerbado.

Aonde se engana o depauperado.

Com retórica torpe e fraudulenta.

E o povo? Esse! Erasmo; só agüenta.

No entorpecimento do assistencialismo.

Vai cozinhando-se em fogo brando,

Uma receita abjeta de personalismo.

Um tanto de feudo e mais um pouco.

Enquanto poucos se refestelam,

Democracia? Essa vai para o esgoto.

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 15/01/2007
Código do texto: T347601