Soneto n.245

CAMINHO SEM VOLTA

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Vejo nalguma esquina ou praça perigosa,
a juventude, ainda infante (no seu início)
drogar-se...perde-se...ai, que desperdício
sendo ela tão bela, tão tola e tão teimosa!

*

Eu fico pasma por essa coisa desastrosa,
não posso respeitar, entender esse vício,
mas busco encontrar qualquer princípio
que faça a vida, para eles, mais preciosa.

*
Dolorosa entrega está nessa vil fantasia:
é caminho sem volta - de uma única via -
que desagua em angústia fria, constante.
*
Quisera ter forças bem mais que bastante
para, nesse instante, oferecer a minha mão
e, de novo, trazer os jovens à paz e à razão!

 

 

Silvia Regina Costa Lima
20 de janeiro de 2012









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SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 01/02/2012
Reeditado em 22/08/2023
Código do texto: T3474021
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