VENTURA

 
Ao poeta e amigo
Marco Aurelio Vieira
e seu magistral soneto
REDOMA

 
 
De todo este amor - na complacência
do longo tempo desta vã espera,
varando os verões e primaveras,
eu hoje clamo a dor de tua ausência.
 
Dos meus sentimentos – a ambivalência
que me confundiram (serão quimeras?)
Porquanto essa paixão me encarcera,
beirando os sinais da inconsciência!
 
Então eu me questiono: até quando,
terei este desgosto tão nefando
que as minhas entranhas contamina?
 
Até quando a saudade que me exorta
a cerrar vez por todas esta porta
dessa redoma que me alucina?
 

(Milla Pereira)  
 



Ótima quarta feira a todos!

 


A mana Hull veio interagir lindamente,
neste meu soneto:
Obrigada, querida mana,
por iluminar esta escrivaninha.
Beijos

 
(Milla)



01/02/2012 09:46 - Hull de La Fuente
 
Bonito é te ler na madrugada
sentindo n'alma toda paz, toda doçura,
vendo a manhã que adentra afogueada
pela janela, trazendo tanta ternura.
 
E os passarinhos que despertam para o dia
cantam cantigas que enfatizam o amor,
serão poemas ou versos de tua poesia?
Milla querida, teu soneto é um primor.
 

 
Maninha, que bom é chegar aqui
na madrugada
(9:45, risos)
e encontrar este belíssimo soneto.

Parabéns! Esta é a melhor forma
de acordar para o dia.

Beijinhos, Hull