ESTRANHA ESPERA
Odir Milanez
A ave, que acompanho na subida,
voa, agora, bem perto onde vivi
de frustrações e louros minha vida,
quando na vida um vencedor me vi.
Era ali o lugar da minha lida,
o bom da vida eu desfrutei ali.
Levando a letargia de vencida,
nas alturas viver me permiti.
Ontem, à noite, a vida eu vi mudada.
Um estrondo da morte deu o alerta.
Ouvi gritos não meus. Depois, o nada!
Homens e cães num costumado alerta.
À frente dos escombros, na calçada,
espero do meu corpo a descoberta...
JPessoa/PB
31.01.2012
oklima
Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor...
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