CONFLITO DE ESPERANÇA
Eu me alimento e vivo de esperança
Já não sei mais viver aqui sem sonho,
Parece que ainda sou uma criança;
Brinco que sou feliz, sendo tristonho.
E perto mais de mim fica u´a lembrança
De como quando eu dizia que suponho
Poder a vida dar-me a sua lança
E me livrar do mundo enfadonho.
Não sei se o sonhar é o mesmo que realizar
Ou se o sonho não passa dum desejo
Que tristemente não me foi fadado.
Então pra que eu quero e almejo
Se quando não se espera pode-se alcançar
E quando não se pede pode lhe ser dado?
(YEHORAM)