DOCE VINGANÇA
Co´o pé na cova já não faço graça
Nem por promessa sopa eu dou pro azar
A morte é certa mas não fico à caça
Queria ver de novo a lua em teu olhar.
Mandei às favas louca alcoviteira
Que por capricho vive a amedrontar
As pobres almas, com sua caveira
Enquanto ri do inferno que causar.
Semeio encanto, nesta noite insone
Sempre apoiada por bela magia
Que colho aos cachos neste céu de estrelas
Se a morte é certa, pego o telefone
Declaro o amor, escrevo a poesia
Desvio assunto pelas paralelas.