A MÁGOA DO TEMPO

Como o tempo muda as coisas, as pessoas,

Que dantes eram, ao meu ver, interessantes,

Eram duma importância, os semblantes,

Hoje dissipam-se e já não são tão boas!

As roupas desbotadas, as antigas loas,

As cãs lânguidas, nas cabeças; abundantes,

Um ar de decadências recalcitrantes,

E tu tempo, a tudo aqui magoas!

As árvores não dão mais bons frutos,

Só brotam abrolhos nas faces dos brutos

A própria terra reage à humanidade.

Quanto mais aqui avança-se o tempo,

Mais trombamos nalgum contratempo;

Mais há languidez na meia idade.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 31/01/2012
Reeditado em 22/03/2018
Código do texto: T3473404
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