O PRANTO PRESO À GARGANTA! Odir Milanez Esse meu pranto preso na garganta, sufocando dos sensos o sorriso, sorvendo do meu ser a voz que canta, forçando-me a chorar, por ser preciso! É preciso chorar tristeza tanta! Pisar, descalço, as pedras onde piso. A vida em que não vivo desencanta. Existir ou não ser? Eis-me indeciso! Saturei do silêncio à minha volta, silêncio parcial, pois não espanta a saudade senil que não me solta! Tento me revoltar... Não adianta. Não há de me livrar, mesmo a revolta, desse meu pranto preso na garganta! JPessoa/PB 31.01.2012 oklima
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