RESTOS
Quando o sol escurecer
E o dia não mais clarear
Será o último entardecer
E para sempre, noite sem luar
A terra seca, poeira
Grãos, pedras, cinzas, restos!
Rios desertos, nada a beira
Só vazio, sim! vazio os cestos
E a sinfonia alegre musical
Era a chuva no telhado
Trovões, raios cantavam como um coral
Hoje, solidão, nem coral, só ilusão
E se o verde aparecer, é a felicidade
Vida perdida, esperança no coração.