RESTOS

Quando o sol escurecer

E o dia não mais clarear

Será o último entardecer

E para sempre, noite sem luar

A terra seca, poeira

Grãos, pedras, cinzas, restos!

Rios desertos, nada a beira

Só vazio, sim! vazio os cestos

E a sinfonia alegre musical

Era a chuva no telhado

Trovões, raios cantavam como um coral

Hoje, solidão, nem coral, só ilusão

E se o verde aparecer, é a felicidade

Vida perdida, esperança no coração.

Samara Azevedo
Enviado por Samara Azevedo em 31/01/2012
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T3472294
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