Balé...

A prisão da vida é mui exaustiva e passiva...
nos dá o livre arbítrio de poluir ou não nossa existência
Inconteste é o caminho de viver: Morremos
E o balé de gens continua até que tudo se encerre...

As badaladas de meia-noite...farão a carruagem voltar...
a ser Abóbora, e enfim, sem um sapato...voltaremos...
Deixando para trás às amarguras do grande baile, como também
às alegrias tão fantasiadas e sem valor.

Transcendemos...e quando retornamos, tudo se enleva...
Tudo desocupa, e os descendentes, ou não, também.
Vamos bailando, o melhor balé: Da decomposição do corpo...

A alma não sei, não sabemos; subirá aos Altos?
Ou fenecerá no horizonte...sem chance, sem vida.
Ao pó voltaremos: Isto está escrito...Bailemos (amanheceu
)
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 31/01/2012
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T3471991
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