Querida Europa Júpiter
Se me tentas ao escrever a existência
Sou aquele que sustentas em mente
É formosa e cativante essência
Percepção de fato acostumado que sente.
Em loucura desbravejo o beijo renovado instante
Que o tempo escondeu em dias ao olhar futuro
Sou a flecha-fogo do caminho douro constante
Gotas doces de um orvalhar suturo.
E se proclamas a posse de uma terra tão selvagem
Não se espante se o clamor ascende
A luz que não retorna: viagem
É a própria que no túnel acende.
O amor se renova em ser
Apenas permitindo acreditar e ver.