Soneto de amor poente

Onde estavas quando acordei?

Desesperado, te busquei em toda parte!

Queria mostrar-te os versos que fiz,

As palavras que lhe dediquei!

Versos tão singelos, tão puros,

Profundos e de intensa razão

Dirigidos a ti, bela amada

De reluzentes olhos escuros...

E agora, que faço vida minha?

Se por desventura, não te encontro,

A quem declamarei estas linhas?

Inúteis versos que escrevi!

Tão belos, tão rasos, tão prontos...

Não te impediram de partir.

Edson,Out./2006

edsongs
Enviado por edsongs em 29/01/2012
Reeditado em 02/11/2014
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