Asas fechadas
São cansaço ou queda
Pedra lançada
Ou voo que repousa.
Luis de Macedo/Alain Oulman
in Asas Fechadas
O POETA, O CISNE E A TORRE
Eu procuro num poema o acalanto das águas
O murmúrio das ondas na mudez da pedra
Nas lágrimas do mar o sal das minhas mágoas
Na “última flor do Lácio” se uma rosa medra.
Eu ouço a voz do vento numa noite morna
A coruja assustando o galo de campina
O pássaro ferreiro imitando a bigorna
Como o poeta a limar o verso na oficina.
No horizonte vermelho, azul, verde e amarelo
Sou água e sal, e sol e lua e mar e terra
Sou o lago onde a dançar o branco cisne morre
Ouvindo o violino em duo com o violoncelo
Sei que Jesus perdoa o poeta que erra
Qual Ismália eu sonho o céu no mar, do alto da torre.
Hermílio
Clique no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=qYfMygnWtgs
São cansaço ou queda
Pedra lançada
Ou voo que repousa.
Luis de Macedo/Alain Oulman
in Asas Fechadas
O POETA, O CISNE E A TORRE
Eu procuro num poema o acalanto das águas
O murmúrio das ondas na mudez da pedra
Nas lágrimas do mar o sal das minhas mágoas
Na “última flor do Lácio” se uma rosa medra.
Eu ouço a voz do vento numa noite morna
A coruja assustando o galo de campina
O pássaro ferreiro imitando a bigorna
Como o poeta a limar o verso na oficina.
No horizonte vermelho, azul, verde e amarelo
Sou água e sal, e sol e lua e mar e terra
Sou o lago onde a dançar o branco cisne morre
Ouvindo o violino em duo com o violoncelo
Sei que Jesus perdoa o poeta que erra
Qual Ismália eu sonho o céu no mar, do alto da torre.
Hermílio
Clique no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=qYfMygnWtgs