NO SEU ALTAR
Seguimos assim discutindo por qualquer motivo,
E em pouco tempo cada um aceitou o seu rumo,
Lançamos promessas de nunca... Feita em resumo,
Verdades infundadas proferidas em tom acusativo...
O sentimento de posse... É a causa da celeuma.
Queres tu prender-me e colocar em mim algemas?
Até quando surgirão esses contínuos dilemas?
Impedira - me de viver o amor com sua dor e fleuma?
Que estranho e doentio carinho, este, que tu sentes...
Destruidor... Idolatrado, febril e imaculado,
O qual não sabe ser outro... Por mais que tentes...
Inúmeras foram às idas e vindas desta amizade,
Teu mal é achares que sou santa sem pecado...
Presa no seu altar... Só, sem direito a alacridade.
28-01-2012 às 20h52min
Keu Seixas
Dedicado a Guerra dos Cem anos entre eu e o velho Nicó