Lágrima do Xingu
A Lágrima que vi, naquela Face,
Descia por caminhos, em Indícios.
E Eu, num triste Sentir, por meus Ofícios,
Pedi aos Céus que aquela dor parasse!
A Lágrima pediu qu'Eu não deixasse
seu Rio cometer tais sacrifícios.
E, num descer pungente, por Inícios,
Pediu que, sobre o chão, eu a deitasse...
Vendo o Xingu - Frescura da distância;
À vista, Águas florais que, por ganância,
Serão turvadas por Sangue virente...
Lembro-me do pedido lancinante;
Da lágrima no Rosto verdejante...
Refletindo o futuro dessa gente...
*Decassílabos no ritmo heroico
27/01/2012