Metamorfoses II
Na punhalada que cresce a melancolia
Triste coração atacado na louca se fia
Vampiro em metamorfose empírica
No enxame atado esta a satírica.
Vermes carcomem o triste defeito
Dor da agonia que pulsa no peito
Na facada algoz o brado irado
Escravidão veloz de um ceifado.
Eivado de vida atroz aqui estou
Melancolia invadia meu dia tardia
Ósculo sombrio da diva que admoestou.
Luz argêntea sobe a cripta vazia
Estátuas de pedra em risos incisos
Solidão imortal da alma, imprecisos...
Obs. Dedicado a Baudelaire, Rimbaud e Karlla Caroline por terem influenciado este meu triste soneto, viva melancolia ancestral...