VONTADES INCONSTANTES
VALMAR LOUMANN (MARCOS LOURES)
Dardejas com vontades inconstantes
Delírios entre chama e solidão
E quando me entregando a tal paixão
Sem compaixão momentos fascinantes
E mesmo que deveras te agigantes
Verás após a chuva de verão
O medo da fatal inundação
Em cenas tão sutis e provocantes,
De todos os que um dia me tiveram,
Além dos que deveras inda esperam
Tu foste o mais completo e o mais audaz,
Mas mesmo assim querido, não desejo
Além deste prazer fero e sobejo
Que até numa inconstância, satisfaz.
Felino (I)
Edir Pina de Barros
Eu sou volúvel, ágil, inconstante,
voraz felino à caça d’aventuras,
andejo pelas noites, mesmo escuras,
buscando o quente beijo de outra amante.
Eu busco o fogo ardente a cada instante
que em mim desperte ânsias de loucuras,
mas sou tão teu, se acaso me procuras,
escravo desse corpo provocante.
Sou inconstante, sim, felino audaz
que andeja pelo mundo sem destino,
um predador que busca a tenra caça.
Mas nada a mim melhor me satisfaz
nem mata a ânsia deste vil felino
do que esse corpo teu que o meu devassa.
Brasília, 27 de Dezembro de 2012.
Pura Chama, página 53
VALMAR LOUMANN (MARCOS LOURES)
Dardejas com vontades inconstantes
Delírios entre chama e solidão
E quando me entregando a tal paixão
Sem compaixão momentos fascinantes
E mesmo que deveras te agigantes
Verás após a chuva de verão
O medo da fatal inundação
Em cenas tão sutis e provocantes,
De todos os que um dia me tiveram,
Além dos que deveras inda esperam
Tu foste o mais completo e o mais audaz,
Mas mesmo assim querido, não desejo
Além deste prazer fero e sobejo
Que até numa inconstância, satisfaz.
Felino (I)
Edir Pina de Barros
Eu sou volúvel, ágil, inconstante,
voraz felino à caça d’aventuras,
andejo pelas noites, mesmo escuras,
buscando o quente beijo de outra amante.
Eu busco o fogo ardente a cada instante
que em mim desperte ânsias de loucuras,
mas sou tão teu, se acaso me procuras,
escravo desse corpo provocante.
Sou inconstante, sim, felino audaz
que andeja pelo mundo sem destino,
um predador que busca a tenra caça.
Mas nada a mim melhor me satisfaz
nem mata a ânsia deste vil felino
do que esse corpo teu que o meu devassa.
Brasília, 27 de Dezembro de 2012.
Pura Chama, página 53