Os olhos da Noite
Os Olhos da Noite
Jorge Linhaça
Olhos da noite te miram além
Entre as sombras se deixam luzir
Sem onde esconder nem ter pr'onde ir
Cortas teus passos, esperas aquém
Sentes teu medo e a coragem também
Não te apavoras nem tentas fugir
Olhos estranhos a te consumir
Olhos brilhosos que lembram-te alguém
Tantas lembranças perdidas na mente
Onde a resposta repousa escondida
O tempo embota o grito silente
Apaga a face no tempo poida
Quanto a este olhar que na pele sentes
É o espelho do oposto da vida
Salvador, 27 de janeiro de 2012
Os Olhos da Noite
Jorge Linhaça
Olhos da noite te miram além
Entre as sombras se deixam luzir
Sem onde esconder nem ter pr'onde ir
Cortas teus passos, esperas aquém
Sentes teu medo e a coragem também
Não te apavoras nem tentas fugir
Olhos estranhos a te consumir
Olhos brilhosos que lembram-te alguém
Tantas lembranças perdidas na mente
Onde a resposta repousa escondida
O tempo embota o grito silente
Apaga a face no tempo poida
Quanto a este olhar que na pele sentes
É o espelho do oposto da vida
Salvador, 27 de janeiro de 2012