Controverso
Iniciei este controverso soneto. Sem ter, na verdade o que falar
Não sei se falo, dos anestésicos para as massas. Ou mesmo de amor
Entrementes, vos afirmo. A minha boca, jamais irá calar
Pois o que no ambiente se descortina. Muitas vezes, é nefasto louvor
Vejo pessoas, louvando o dinheiro. Em detrimento as questões humanas
Em estado de sítio, está a raça dos homens. Por demais animalesca
Costura egípcia em corte italiano. Esse é o perfil, dos falsos bacanas
Trapo, farrapo, pura fuligem. Jogados nas ruas, cena grotesca
A corda, que insiste em segregar. Em verdade, é poderoso rastilho
Explodindo, a qualquer momento. Tornando opaco, todo e qualquer brilho
Mas, o que seriam dos nobres. Sem cabeças desvalidas em degraus
Ser chamado de doutor. É exigência, status na nomenclatura
Só assim, se faz óleo bifásico. Que não permite a real mistura
Meu Deus, a coisa tá invertida. Aqui os bons, são taxados de maus