QUERIDA G.
A minha querida G. em réplica aos citados versos de Manuel Bandeira.
Você se mantem na negação
não sei se por medo, ou comodidade
Renova o empenho nesta atuação
no entanto sabes, e eu sei que você arde
Você finge que não lhe causo comoção
disfarçando o que sentiu, naquela tarde
e que este sentimento, é a real razão
de hoje, você fazer tanto alarde
Sei que é mais fácil se manter distante
e se resumir apenas ao casual
ser apenas a minha amante
Entre nós dois, não há nada de normal
Me convenço, cada vez mais, a cada instante
que entre nós dois, há muito mais que o carnal