VISÃO DEFUNTA
Chora minh'alma cansada
No tédio dos dias que vão
E corta-me este coração
Em cada eco da badalada.
Cita os sinos minha morte...
Quem me dera fosse breve
Por uma lágrima, tão leve,
Que me deixas à própria sorte!
Breus d’agonia me vestem
Silenciados passos lentos
Nas mãos que se despedem
‘Inda te resta um tento...
Tua voz a finalizar: -"Amém!"
Mal sei se me cobrem bento.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 26 de janeiro de 2012.