Os sete Arcanjos
(Revelação)
 
Arcanjos de bálsamos celestiais,
Misturam-se aos meus versos, lentos,
No ocaso dos meus desalentos,
Nas constantes vozes dos meus ais...
 
Vêm a mim em delações reais,
Em olor de pejos aos meus rebentos...
Erguem-se aos ares dos meus intentos,
Como cupidos de rosas de anais...
 
Arcanjos de bálsamos dos meus dias,
Dos incensos das noites frias,
Revelam-me a ira do Deus do jardim!
 
Momento em que velemos o mundo...
Momento em que se fez moribundo,
Em que eflúvios se revelaram ao fim...
 
(Poeta Dolandmay)



Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 25/01/2012
Reeditado em 26/01/2012
Código do texto: T3461283
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