QUIETUDE NA MANHÃ
 
Hoje a manhã, lá fora, está tardia e suave.
Não olhei para o leste distante ou o Vale.
Ouço o canto dos pássaros em harmonia
Escuto  o som dos pingos da chuva cair.
 
Tudo parece harmônico na natureza.
Mesmo a luta infinita na sobrevivência.
O âmago de tudo posto na vontade
De viver, neste Vale, o tempo, com vaidades.
 
Sento-me no terraço frio por um momento,
Antes de descer para a urbe aquecida
No febril movimento das almas sedentas...
 
Um nevoeiro úmido cobre a cidade.
Acho que a natureza branca purifica
As vidas que percorrem este Grande Vale.
 
Diógenes Jacó, Serra da Torre, 25/01/12. 
Wlads
Enviado por Wlads em 25/01/2012
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