DEUS E SEU POMAR

O que posso querer mais desta vida,

Se, tenho da vida mais do que sonhei;

Aos meus pés, graças do céu vindas,

Caem como frutos, que nunca plantei.

Estou a saborear a mais suculenta maçã,

E, neste meu coração, uma chama arde;

O sol se faz luz, ao nascer das manhãs,

A lua estende o lençol ao cair das tardes

Braços agradecidos seguem no trabalho,

E minhas lágrimas, qual gotas de orvalho,

Agradecidas, por tudo que jamais sonhei;

Colho, no pomar da vida, frutas variadas,

Azedinhas, suculentas, e outras adocicadas,

Plantada por Deus... Pois eu nunca plantei!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 24/01/2012
Reeditado em 25/01/2012
Código do texto: T3459674
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