Marte, morto

Se fosse possível, no tempo infinito,

voltar-mos às constelações distantes;

Nos surpreenderiam visões deslumbrantes,

De um Mundo vivo, decerto inaudito!

Quem sabe, a água, a nós garantida;

Na nossa Terra, inda tão abundante,

Jorrasse também nesse Mundo distante,

Fazendo brilhar a preciosa vida!

E Marte, talvez, já tenha vivido

Um belo passado, outrora pujante,

Que o esplendor da natureza lhe deu.

Quisera saber o que terá havido,

A esse Mundo, tão exuberante;

Que um dia acordou, esfriou e morreu!

Edson

edsongs
Enviado por edsongs em 24/01/2012
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