UM ROSTO

Parado fiquei vendo o tempo passar,

Todo tempo esquecendo de viver

E de ver a realidade a esmagar

Sonhos acalentados que não ia ter.

Quantas perguntas eu fiz,

O porquê de me sentir angustiado

Ficar calado, sozinho e isolado,

O porquê de não ser feliz.

Naquele isolamento consentido

Embora estivesse de espírito combalido

Eu via sempre uma luz, uma visão.

Vinha do passado tenho certeza

Um rosto de menina só pureza

Um riso, uma alegria, uma canção.

Marcus Catão

Marcus Catão
Enviado por Marcus Catão em 24/01/2012
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