SAUDADE TUA DESMESURADA
 
Eu sinto uma saudade tua desmesurada.
Algo que já consome, a mim, as energias.
Tira-me o alento da alma em movimentos lentos...
Queima, como restolho, os meus sonhos sedentos...
 
Quanto tempo estarei a esperar por ti, Sophia?
Será que não estou a esperar por ti em vão?
Eu receio que possas demorar demais...
Todavia, estarei aqui por minha vida inteira...
 
Eu só espero que a saudade não destrua
Em meu coração teu a lembrança que é tua.
Eu não viverei aqui uma vida que é nua...
 
Ouça os gritos agudos  do meu ermo silêncio,
Minha alma solitária espera, sem calma,
O teu retorno último  para os meus braços...
 

Diógenes Jacó, Araripina, 23/01/12.
 
Wlads
Enviado por Wlads em 23/01/2012
Código do texto: T3457375
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