AS DROGAS
Jorge Linhaça,
o Anjo das Letras
 
A droga cega alma e mata o corpo
Chega mansinho, promete alegria,
Vem na balada, na fala macia,
Simula ser reto aquilo que é torto
 
Aos poucos apaga a luz do seu dia
Quando percebe, o homem jaz morto
pela escuridão , de todo absorto
Escravizado por tal tirania.
 
Cessam os risos ,espalha-se o pranto,
na ânsia louca , cruel dependência,
turvos, os olhos, perdem seu encanto
 
Segue-se o crime, não há resistência!
Mais uma dose, ali outro tanto...
Esquece, o homem, sua consciência
 
 
 
Arandu, 23 de março de 2009