BANALIDADES
Um fantasma rondava no escuro,
com seu hálito fétido, impuro.
Desviei dessa sombra e me pus
ao resguardo, debaixo da luz.
No momento, vencido esse apuro,
tenho o lápis nas mãos, bem seguro,
e procuro afinal fazer jus!
Aos teus pés a promessa depus:
– Editar um poema elevado,
cujas rimas se põem lado a lado.
Meu estilo parece propício,
mas a verve não tem tal finesse.
A verdade depressa aparece:
– O soneto é uma arte de ofício.
nilzaazzi.blogspot.com.br