FLORES, ESPINHOS E PERFUMES.

Apesar das dores qu’este coração ferem,

Por mais lágrima que destes olhos desça;

Hajam os deuses todos...Como quiserem!

Nada fara com qu’este coração te esqueça.

Faz-se cravado neste coração suas iniciais,

Não mais sangra, mesmo assim, choro e rio!

Sua cicatriz, de tempos em tempos, dói mais,

É quando a saudade nesta minh’alma faz frio.

E, quando a saudade nesta minh’alma faz frio,

Visto-me das lembranças, e assim eu choro rio,

Enquanto, do frio, meu pobre coração aqueço.

Assim, sigo em meus passos por este caminho,

Em busca dos perfumes... Firo-me d’espinhos,

Esqueço-me de mim! Mas de tí jamais esqueço!

22/01/12

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 22/01/2012
Reeditado em 22/01/2012
Código do texto: T3454809
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