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O alegre em mim existe,
insiste em ser, no entanto
continuo sendo triste
e só consigo ser pranto...
NO JAZIGO DA PAIXÃO
Odir Milanez
É no jazigo imenso da paixão,
num séquito de sombras, vez em quando,
resistindo a resquícios da razão,
que meus sonhos de amor vou sepultando!
Negligência e desídia da ilusão,
que sonhar não me quer o amor amando.
Meus poemas de amor bem longe vão.
Há em tudo a tristeza do desando!
Não me culpo do carma que me assiste.
A poesia me leva ao mais plangente
do som sentimental que nela existe.
Jazigo da paixão! Por que presente?
Por que sonhar o amor morrendo triste
quando o meu coração o quer contente?
JPessoa/PB
21.01.2012
oklima
Sou somente um escriba que escuta a voz do vento e o versa versos d'amor... |