O POETA
Ele sai da rotina social,
Cria asas virtuais e sobe ao céu,
Corre o infinito e corre todo o astral,
Sem saber aonde ir, vai de deu em déu.
Foi ao sol conhecer o fogaréu
Que à outra pessoa seria fatal.
Desses passeios ganhou um troféu
De vendedor de sonhos, especial.
Mapeou as estrelas, todo o espaço
Em sua consciência sem cansaço,
Chegou ao fim... dando a missão por completa.
Voltou ao chão. Não tentem fazer isso.
Não tentem, o humano é omisso.
Só poderá fazer quem for poeta.
Salé, 12/01/12, à 01h 40min Lucas