Íntimo abutre...(Arte e morte)
Tensos e desequilibrados eram os traços dela...
Refeitos no papel, e eleitos por seu dileto artista.
A pista para o feito; o delírio, e a lucidez...
Que insistiam em maquinar tudo àquilo.
Seus olhos ainda lacrimejavam de solidão e tédio
E do alto dos prédios tão suburbanos a alma torcia-se
Como num último viscejo, ou tremor de altivez...
A madrugada prorrompeu-se naquela hora H.
E um íntimo abutre abusou dela e dele...
Que jorravam seus talentos pelos cantos do quarto.
E no ápice do tempo, ambos feneceram...
Feneceram ...e nada pode ser feito, mas as telas...
E as linhas cheias de poemas sobreveviveram...
Mordendo os passionais e os animais que ali chegavam...
Tensos e desequilibrados eram os traços dela...
Refeitos no papel, e eleitos por seu dileto artista.
A pista para o feito; o delírio, e a lucidez...
Que insistiam em maquinar tudo àquilo.
Seus olhos ainda lacrimejavam de solidão e tédio
E do alto dos prédios tão suburbanos a alma torcia-se
Como num último viscejo, ou tremor de altivez...
A madrugada prorrompeu-se naquela hora H.
E um íntimo abutre abusou dela e dele...
Que jorravam seus talentos pelos cantos do quarto.
E no ápice do tempo, ambos feneceram...
Feneceram ...e nada pode ser feito, mas as telas...
E as linhas cheias de poemas sobreveviveram...
Mordendo os passionais e os animais que ali chegavam...