NAS ASAS DA ILUSÃO

Sem conexão não posso navegar

Então, desconsolado e aflito

Fui, com a inspiração, brincar.

Pensei: se eu fosse pra além do infinito

Terá outro universo a rolar, rolar,

Onde talvez só exista o amor bendito

E um povo sem pecado, a comungar,

Sem rancor e sem nada de atrito.

Ao espaço subi, na inspiração,

Mas falhou a minha cosmovisão

E perdi todo o esforço que, inaudito

Fez-me raciocinar sem fantasia:

Como farei, se não há fim... Ria!

Na vastidão que se chama infinito?!

Salé, 16/01/12 às 22h 30min. Lucas