Saudade...
Dizer o que sinto talvez seja incerteza.
Aloucada aos meus versos passa à dor...
Quisera ser o tempo do nosso amor;
Convulso, insensato, pranto e tristeza,
Mas alto em vaidade, paixão e beleza.
Se porventura em razão fosse eu pecador,
Pudera teus pejos sem voz de primor?
Ó saudade, que perdure a tua nobreza!
Pois assim, contudo, sou transloucado!
Vivas de desejos em nós lado a lado
Rompendo as friezas dum sentir breve...
Que insensatas me sejam tuas torturas,
Por alma que te vive nas amarguras
Quais as convulsas letras que te escreve...
(Poeta Dolandmay)
Dizer o que sinto talvez seja incerteza.
Aloucada aos meus versos passa à dor...
Quisera ser o tempo do nosso amor;
Convulso, insensato, pranto e tristeza,
Mas alto em vaidade, paixão e beleza.
Se porventura em razão fosse eu pecador,
Pudera teus pejos sem voz de primor?
Ó saudade, que perdure a tua nobreza!
Pois assim, contudo, sou transloucado!
Vivas de desejos em nós lado a lado
Rompendo as friezas dum sentir breve...
Que insensatas me sejam tuas torturas,
Por alma que te vive nas amarguras
Quais as convulsas letras que te escreve...
(Poeta Dolandmay)